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Dra. Heloisa Campos

Tratamentos para Anomalias Vasculares

O tratamento das anomalias vasculares deve ser individualizado, considerando o tipo, localização e gravidade da condição, bem como as necessidades específicas de cada paciente.

Os avanços na medicina proporcionam estratégias terapêuticas seguras para serem adotadas nas mais diversas condições clínicas. É adequado tratar até mesmo lesões com menor impacto clínico quando estas afetam a socialização e qualidade de vida do paciente

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A abordagem terapêutica pode variar desde intervenções mínimas até procedimentos mais complexos, sempre priorizando a segurança e eficácia dos tratamentos.

 

O acompanhamento médico especializado é fundamental em todos os casos para monitorar a evolução e determinar o momento ideal para cada intervenção.

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Principais abordagens terapêuticas

Laserterapia

Utilizada principalmente para tratamento de lesões vasculares superficiais, como hemangiomas, malformações capilares, venosas e linfáticas, promovendo diminuição da coloração e controle do crescimento.

 

Proporciona clareamento da pele e redução significativa da visibilidade das lesões. Requer múltiplas sessões e acompanhamento especializado contínuo.

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  • Dye Laser: Considerado padrão ouro para lesões vasculares superficiais. Emite luz específica que é absorvida pela hemoglobina presente nos vasos sanguíneos anômalos, promovendo coagulação vascular e posterior reabsorção pelo organismo. Procedimento seguro com baixo risco de efeitos adversos, como cicatrizes. Indicado para:

    • Malformações capilares (manchas vinho do Porto)

    • Hemangiomas superficiais

    • Telangiectasias faciais e corporais

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  • Outros equipamentos de laser: Através da emissão de luz específica, atingem estruturas mais profundas e tratam lesões mais resistentes. Não são seletivos e apresentam maior potencial de danos para a pele.

Aplicação Intralesional de OK432 e Bleomicina

Terapia minimamente invasiva amplamente utilizada no tratamento de malformações vasculares, especialmente malformações linfáticas e venosas.

 

O procedimento é realizado por via percutânea, com introdução de agulha diretamente na malformação, guiada por ultrassonografia para maior precisão e segurança.

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  • OK432 (Picibanil): Preparação derivada de cepa atenuada da bactéria Streptococcus pyogenes, utilizada como agente esclerosante. Sua aplicação direta na lesão provoca resposta inflamatória controlada, levando à redução do volume e eliminação das estruturas vasculares malformadas.

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  • Bleomicina: Agente quimioterápico que, em doses baixas e localizadas, atua na eliminação das estruturas vasculares anômalas. Quando injetada diretamente na malformação, provoca colapso dos vasos alterados, resultando em redução progressiva da lesão. Especialmente indicada para malformações linfáticas (microcísticas e macrocísticas), malformações venosas e lesões refratárias a outros tratamentos. â€‹â€‹É uma alternativa segura e eficaz, especialmente em pacientes pediátricos ou em casos nos quais a cirurgia apresenta riscos elevados. A escolha entre os agentes depende do tipo de malformação, tamanho da lesão, localização e experiência da equipe especializada.

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Escleroterapia

Técnica minimamente invasiva que consiste na injeção de substâncias esclerosantes, como polidocanol ou etanol, diretamente na malformação, provocando o fechamento dessas estruturas e redução do volume da lesão. Realizada sob anestesia local ou sedação. Indicada principalmente para malformações venosas e linfáticas.

Tratamento Medicamentoso

Utilizados para promover a regressão dos vasos anômalos e controlar o crescimento das células tumorais, como ocorre no tratamento de hemangiomas da infância, além de proporcionar alívio sintomático.

Betabloqueadores (propranolol)

Medicamento de primeira escolha no tratamento de hemangiomas da infância, atuando na redução do tamanho e da vascularização da lesão por meio da inibição do crescimento celular e induzindo apoptose.

Inibidores de mTOR (sirolimo)

Indicados para malformações extensas e complexas, especialmente quando há risco de complicações ou falha de outros tratamentos.

 

Também são indicados no tratamento do tumor vascular hemangioendotelioma kaposiforme, atuando na regulação do crescimento celular e eliminação do tumor.

Corticosteroides

Utilizados em casos selecionados para reduzir o processo inflamatório e controlar o volume da lesão, com ação antiproliferativa.

Analgésicos e anti-inflamatórios

Para controle da dor e desconforto associados às anomalias vasculares, proporcionando melhora na qualidade de vida.

Cirurgia

Abordagem terapêutica indicada para tratamento de anomalias vasculares quando provocam comprometimento funcional, risco de complicações ou comprometimento de órgãos vitais, além de prejuízo estético significativo.

 

Embora muitos casos possam ser manejados com tratamentos minimamente invasivos, a cirurgia continua sendo fundamental em situações específicas e pode ser necessária para amenizar deformidades e assimetrias, complementando técnicas minimamente invasivas previamente realizadas.

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  • Ressecção completa: Retirada total da lesão, indicada para malformações bem delimitadas e de localização favorável.

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  • Ressecção parcial: Redução do volume da malformação quando a remoção completa é inviável ou apresenta riscos elevados.

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  • Cirurgia plástica reparadora: Correção de deformidades, liberação de estruturas comprimidas, melhora da função e da estética do paciente.

Embolização

Técnica realizada por radiologia intervencionista, na qual são introduzidos agentes para bloquear seletivamente os vasos sanguíneos anômalos e preencher o nidus vascular, reduzindo o fluxo sanguíneo e o risco de sangramentos. Indicada especialmente para malformações arteriovenosas.

 

Pode ser realizada como tratamento isolado ou preparo pré-operatório para reduzir o risco cirúrgico.

Hemangiomas

O Hemangioma da infância é uma alteração vascular benigna causada pela formação e multiplicação anormal de vasos sanguíneos na pele ou em tecidos mais profundos.

 

Considerado o tumor vascular mais comum da infância, apresenta características clínicas e evolutivas bem definidas.

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Na maioria dos casos, surge ao nascimento ou nas primeiras semanas após o parto. Frequentemente é notado inicialmente como uma pequena mancha colorida, geralmente avermelhada, arroxeada ou azulada, que tende a aumentar de tamanho à medida que o bebê cresce.

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